Futebol

No dia do massagista, Vilaça relembra momento inusitado: 'Joguei o cara para a arquibancada'

Membro mais antigo da história do Manaus, Graciliano Vilaça falou do seu amor pelo Gavião

Daniel Prestes
online@acritica.com
25/05/2022 às 15:50.
Atualizado em 25/05/2022 às 18:12

(Foto: João Normando)

“Me dedico ao máximo para que não falte nada”, esta é a fala de um dos funcionários mais queridos do Manaus FC, mas que não estar dentro de campo para fazer gols ou impedir um ataque adversário, sua função é nos bastidores, ajudando os artistas da bola no dia a dia. Graciliano Vilaça, de 54 anos, comemorou o dia do massagista nesta quarta-feira (25), com direito a homenagem do clube nas redes sociais.

“Tudo que faço aqui é com muito carinho, amor, tenho um carinho imenso pelos atletas, nunca tive nenhuma reclamação deles, me dedico ao máximo para que não falte nada, seja uma água gelada, uma fruta, o cafezinho, um gel, não pode faltar, pois precisamos estar preparados para atender o atleta da melhor maneira possível”, disse o massagista do Gavião Real.

Vilaça trabalha nos bastidores do Manaus FC há nove anos e viveu toda a trajetória da equipe esmeraldina no futebol profissional, com o nascimento da era Jonathan, a chegada do artilheiro Hamilton, e os quatro títulos estaduais, além do acesso à Série C do Campeonato Brasileiro. 

“Eu sou muito feliz dentro do clube, eu vi isso aqui nascer e hoje estou tendo o privilégio de ver o crescimento profissional e atuando no cenário nacional. É muito bom ver o reconhecimento que o Manaus tem, pois contagia todos que participam da comissão técnica, atletas que vem de fora, então me sinto privilegiado por estar tanto tempo neste time, onde aprendi amar”, afirmou o Vilaça.

Ficou marcado

O massagista separou a vitória contra o Caxias (RS) por 3 a 0, que culminou no acesso à Série C de 2020, e a final contra o Brusque (SC), como as duas memórias mais marcantes na sua carreira dentro do Gavião.

“Jogar uma partida de acesso foi uma sensação indescritível, uma gratidão imensa em poder participar daquele momento, chegar em uma final de brasileiro, algo que eu só via pela televisão, aquele monte de gente, estádio lotado, você sendo ovacionado, todos torcendo por você, isso é algo que eu vou guardar com carinho pelo resto da minha vida”, frisou Vilaça. 

Impediu invasão

Na própria partida contra o Caxias, Vilaça conta o que aconteceu após ele ser expulso de campo, momentos antes do time fazer o segundo e encaminhar o acesso pata a Série C. 

“No jogo do acesso contra o Caxias, na comemoração do nosso primeiro gol, eu fui jogar água no nosso zagueiro, mas o assistente passou na hora e pegou nele, o quarto árbitro da partida veio e me expulsou, e com essa expulsão, eu fiquei do lado da ambulância, e quando fizemos o segundo gol, já o suficiente para o nosso acesso, entrou um torcedor da arquibancada, que muita gente não viu, aí eu estava preparado, entrei lá, joguei o cara para a arquibancada de novo e graças a Deus o jogo não parou e o árbitro não viu”, concluiu. 

Próximo jogo do Manaus

Na oitava posição e com 12 pontos, o Vilaça e o Manaus terão que fazer um confronto direito dentro do G8 contra o Paysandu (PA), na próxima segunda-feira (30), às 19h (horário local), no estádio Curuzu, em partida que fechará a oitava rodada.

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