Cultura

Jorge Liu apresenta exposição 'A Bela é Pop', uma mostra gratuita em Manaus

Composições são do grafiteiro manauara Jorge Liu, com fotografias dele e do fotógrafo Homero Lacerda. A exposição também traz acervo jornalista Joaquim Marinho. Exposição acontece na Praça Paulo Jacob, popularmente conhecida como Praça do BK, no Centro da capital, a partir das 19h de sexta

Amariles Gama
online@acritica.com
26/05/2022 às 20:59.
Atualizado em 26/05/2022 às 20:59

(Foto: Cris Pinagé)

Praças de Manaus recebem, a partir desta sexta-feira (27), a exposição ‘A Bela é Pop’, uma mostra gratuita que mescla grafite e fotografias, e retrata a capital amazonense em diferentes épocas. As composições são do grafiteiro manauara Jorge Liu, com fotografias dele e do fotógrafo Homero Lacerda. A exposição também traz uma coleção de cartões-postais do acervo do jornalista Joaquim Marinho, customizados por Liu. 

A exposição, cujo nome faz referência a Manaus da Belle Époque, será inaugurada na Praça Paulo Jacob, popularmente conhecida como Praça do BK, no Centro da capital, a partir das 19h de sexta. No sábado (28), é a vez da Praça Heliodoro Balbi, também conhecida como Praça da Polícia, receber a exposição, a partir das 10h. E no domingo (29), a exposição estará no Parque Rio Negro, na orla do São Raimundo, a partir das 19h.

De acordo com o grafiteiro Jorge Liu, a ideia da produção foi mesclar grafite, fotografia e mostrar a cidade e sua beleza, além de críticas sociais sobre a poluição e o abandono da cidade. Segundo o artista, serão expostas 10 obras de aproximadamente um metro quadrado cada uma. Quem passar pelas praças no centro da cidade neste final de semana poderá apreciar a obras de forma gratuita. 

“As obras vão ser expostas esse final de semana em praças públicas, oferecendo à população maior acesso a arte. Diferente de uma arte de galeria, que se torna marginalizada, pois nem todo mundo tem acesso. Infelizmente. Acredito no poder transformador da arte, que me encontrou. Creio que muitas pessoas só precisam se encontrar na sua caminhada”, disse Liu. 

“Gosto de mesclar o grafite com outras vertentes de arte para dar amplitude ao meu trabalho e a arte de forma geral, além de divulgar a Amazônia e denunciar as mazelas que afetam a região. Venho de uma vertente de rua, e também gosto de levar a minha arte para rua para que mais pessoas possam ter acesso”, completou o grafiteiro.

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