Baby Rizzato completa 50 anos de TV A CRÍTICA e retorna com novo programa

A imagem de Baby Rizzato estampada num banner chama a atenção de quem passa pela frente da sede da Rede Calderaro de Comunicação. Os olhares se voltam para a figura, e logo surge a dúvida: Baby estará de volta às telinhas? A resposta é sim! No ano em que ela completa 50 anos de TV A CRÍTICA, a apresentadora anuncia a sua reestreia no novo “Nosso Encontro” – agora chamado “Nosso Encontro Entrevistas”. A estreia do programa está prevista para a próxima sexta-feira, 12 de agosto, às 21h. Ainda neste mês – porém sem data definida – Baby também lançará o livro “Luzes, câmera, no ar”, no Palácio Rio Negro. 

Baby apresentou o último “Nosso Encontro” há seis anos. A jornalista retorna para o posto de apresentadora em momento de celebração: além de Baby na emissora, a TV A CRÍTICA também celebra 50 anos de estrada. A apresentadora lembra inclusive o início dessa história. 

“Quando eu entrei na TV A CRÍTICA, era TV Baré. Eu era casada ainda, e o diretor da TV Baré, muito amigo da minha família, chamou a mim e ao Heron para uma reunião. Quando eu cheguei lá, eu fiquei apaixonada pelo tamanho do estúdio – eu tinha saído da TV Ajuricaba, que era um estúdio bem pequenininho. Daí eu cheguei lá, e vi aquele estúdio imenso, aquele camarim muito legal.  Daí começamos a trabalhar, eu e o Heron, fazendo o programa ‘Nosso Encontro’”, relembra Baby.

A jornalista recorda os bons momentos durante os 50 anos na emissora, mas também lembra que nem tudo foi fácil. “Dificuldades a gente passa sempre né? Eu comecei com uma televisão quase que feita ‘à lenha’, porque ela era em preto e branco. Passei por essa etapa, e  entrei na TV colorida, entrei nos microfones de lapela...”, comenta.

Repaginação
A apresentadora destaca que o novo “Nosso Encontro” deixa o formato de revista eletrônica, e passa a ser um programa de entrevistas. “Não são entrevistas comuns”, revela a jornalista. “A gente está entrevistando, de repente, e você diz, por exemplo: ‘Ah, eu morei no bairro tal, na rua tal’... Vamos dar um jeito de gravar a tua rua, e na hora que você falar isso, vai estar aparecendo no vídeo. Assim é o ‘Nosso Encontro  Entrevistas’: pergunta séria, pergunta debochada, pergunta engraçada… Mas sempre visando informar ao telespectador, de um assunto do momento, ou de uma pessoa que faz o assunto”, complementa Baby. 

Entrevistados
A escolha dos entrevistados fica a critério da produção do programa, mas isso não impede que Baby também possa contribuir. “Eu tô cercada de grandes profissionais, e eu deixo que eles conversem e escolham as pessoas. Embora eu, de vez em quando, meta o meu pitaco: ‘Queria fulano... Dá pra falar com fulano?”, pontua. 

O primeiro entrevistado da nova temporada do programa ainda é misterioso, mas logo mais o público irá conhecer. “Não vou dar spoiler pra vocês não (risos)”, brinca Baby. Logo em seguida, a apresentadora revela. “Dia 12, o entrevistado vai ser um amazonense a nível nacional. Um cara digno pra caramba, respeitado lá em Brasília, que tem brigado muito pela gente”.

A jornalista revela ainda que três programas já estão gravados, e afirma: “Uma coisa eu garanto: vocês vão adorar esses novos programas. Eu só tenho gravado com gente muito gente fina. E eu pergunto cada coisa...”, diverte-se.

O livro

Baby decidiu escrever seu primeiro livro, “Luzes, câmera, no ar”, pela necessidade de falar para as pessoas como foi que entrou na profissão de jornalista. “Eu achei necessário explicar para as pessoas que eu venho de uma família de jornalistas: eu sou jornalista de ofício, e de herança; que eu amo o que eu faço; e que eu nunca fiz jornalismo pra ser rica, pra ganhar dinheiro, porque eu amo essa profissão. E gostaria que todas as pessoas que querem ser jornalistas, que se nominam jornalistas, tivessem o mínimo de amor pelo o que elas fazem, porque aí sim começa a dar certo”, ressalta Rizzato. 

Jornal impresso
A jornalista que conquistou fãs e admiradores com os anos na televisão também tem seu público cativo no jornal impresso. Baby possui uma coluna semanal no BEM VIVER – caderno de cultura do Jornal A CRÍTICA, há quase quatro décadas. Ela avalia, inclusive, a resistência do impresso em meio a esse mundo da tecnologia.

“Eu vejo que o jornalismo escrito e impresso não está em extinção. Como não podem ser extintas as revistas, os livros. Por exemplo, eu que vivo de leitura, amo ler e ouvir música, pode chamar que eu vou. Ninguém vai me tirar nunca o prazer de folhear uma revista. Eu acho que a mídia impressa tão cedo não vai morrer, até porque as coisas vão e vem, é como a moda. Eu acho que a imprensa escrita vai ser como se diz: ‘forever’ (‘para sempre’, em português)”.

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